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No plano de selagem 53C há um sistema de fluido de barreira externo pressurizado por um multiplicador de pressão tipo pistão que fornece líquido limpo para a câmara de fluido barreira do selo. O líquido de barreira é mantido a uma pressão superior à pressão da caixa de selagem.
O líquido de barreira é circulado através do sistema por meio de um dispositivo de circulação interno.
Para maximizar a circulação do líquido de barreira, convém que as perdas na tubulação sejam minimizadas pela seleção adequada da dimensão do tubo, eliminação de conexões, uso de curvas de raio longo e redução no comprimento da trajetória da tubulação.
O plano de selagem 53C é utilizado com um selo para líquido de arranjo 3 e difere do plano de selagem 53A. A diferença é que a pressão é mantida no líquido de barreira pelo uso de um multiplicador de pressão tipo pistão. O pistão detecta a pressão de uma fonte de referência (normalmente uma linha conectada à caixa de selagem) e cria uma pressão mais elevada por meio de diferenças de áreas no pistão. Esta alta pressão cria o diferencial de pressão requerido necessário para um selo de arranjo 3.
Uma vez que a pressão de barreira é gerada da pressão da caixa de selagem, o sistema é autoenergizante e reage às flutuações na pressão do fluido da caixa de selagem.
Para criar a pressão de referência no transmissor do pistão, o fluido de processo é introduzido no pistão. Isto requer que os materiais utilizados no transmissor do pistão sejam compatíveis com o fluido de processo. Os fluidos de processo que contêm sólidos, que tendem a formar crostas sobre as superfícies metálicas ou que se solidificam sob temperaturas atmosféricas não são adequados para um Plano de selagem 53C.
O fluxo efetivo do sistema do plano de selagem 53C somente é atingido com a escorva adequada de todo o gás e bolhas de ar do resfriador do selo e da tubulação. A escorva do sistema durante o funcionamento é crítica para a operação adequada.